Dízimo

Outro aspecto essencial da mordomia é o dízimo, que encontra respaldo em passagens como Levítico 27:30 (NVI). Essa prática envolve a entrega de uma décima parte de nossa renda a Deus, reconhecendo que tudo pertence a Ele: "Dez por cento de tudo que a terra produz, seja grão dos campos, seja fruto das árvores, pertence ao Senhor; é consagrado ao Senhor". Líderes cristãos como Timothy Keller ressaltam que o dízimo é uma oportunidade para confiarmos em Deus como nosso provedor e para demonstrarmos nossa obediência e submissão a Ele. Esse princípio tem sido enfatizado ao longo da história por pregadores renomados, como Billy Graham, que incentivava os cristãos a honrarem a Deus com seus recursos, confiando em Sua fidelidade.

Malaquias 3:8-12 (NVI) traz uma advertência de Deus ao Seu povo sobre o dízimo: “Pode um homem roubar de Deus? Contudo, vocês estão me roubando. E ainda perguntam: ‘Como é que te roubamos?’. Nos dízimos e nas ofertas”. Nessa passagem, Deus repreende o povo por sua infidelidade ao dízimo, mas também os encoraja a serem obedientes e confiarem em Suas promessas: “Tragam o dízimo todo ao depósito do templo, para que haja alimento em minha casa. Ponham-me à prova”, diz o Senhor dos Exércitos, “e vejam se não vou abrir as comportas dos céus e derramar sobre vocês tantas bênçãos que nem terão onde guardá-las”. Esse texto enfatiza que o dízimo é uma oportunidade de experimentarmos as abundantes bênçãos de Deus em nossas vidas ao demonstrarmos fidelidade em devolver uma parte de nossos recursos a Ele.

Em relação à destinação do dízimo, alguns cristãos se perguntam se ele pode ser entregue em outro lugar ou usado para ajudar outras causas. A esse respeito, é importante entender que o dízimo é um princípio bíblico que envolve a entrega desse décimo a Deus. A prática do dízimo é tradicionalmente associada ao suporte à igreja local e ao sustento dos líderes espirituais que atuam em nome de Deus. No entanto, líderes cristãos influentes, como Randy Alcorn, explicam que a prática do dízimo pode variar entre diferentes denominações e perspectivas teológicas. Alguns cristãos escolhem destinar o dízimo exclusivamente à igreja local, enquanto outros podem dar também para outras organizações que promovam a obra do reino.

Além do dízimo, a generosidade é um princípio essencial na mordomia cristã. Podemos e devemos ser generosos em ofertas voluntárias, destinando recursos para ajudar os necessitados e apoiar causas que estejam alinhadas com os princípios cristãos. A oferta voluntária é uma expressão de nosso amor ao próximo e de nosso desejo de sermos instrumentos de bênção na vida de outras pessoas.

Em resumo, o dízimo é um princípio bíblico que nos desafia a sermos fiéis administradores de nossa renda, entregando a Deus a primeira parte de tudo o que Ele nos concede. Essa prática é uma oportunidade de consagração, gratidão e confiança em Deus como nosso provedor. Ao devolvermos o dízimo, demonstramos nossa obediência a Deus e apoiamos a obra do reino. A generosidade vai além do dízimo e nos permite ser instrumentos de bênção para outros. Inspirados pelas Escrituras e pelo exemplo de líderes cristãos influentes, podemos viver uma vida de mordomia fiel e generosa, honrando a Deus com nossos recursos e contribuindo para o bem-estar de nosso próximo e a expansão do Seu reino.

1. Como tenho compreendido e aplicado o princípio do dízimo em minha vida? Tenho reconhecido que tudo pertence a Deus e que Ele é o verdadeiro provedor de todas as coisas? Tenho confiado em Suas promessas ao devolver uma décima parte de minha renda?

2. Ao refletir sobre a advertência de Deus em Malaquias 3:8-12, como tenho respondido à Sua chamada para ser fiel ao dízimo? Tenho sido obediente nessa área ou tenho negligenciado minha responsabilidade de contribuir para Sua obra?

3. Diante da questão da destinação do dízimo, como tenho abordado esse assunto em minha vida? Tenho priorizado o suporte à igreja local e ao sustento dos líderes espirituais, reconhecendo sua importância na promoção do reino de Deus?

As Escrituras
Levítico 27:30
Malaquias 3:8-12